Neandertais já criavam arte rupestre no Paleolítico Médio
Trabalhos recentes em três cavernas espanholas confirmaram que os neandertais usavam pigmentos para criar arte rupestre
Existe uma nova peça do quebra-cabeça sobre quem somos e como nossos parentes mais próximos interagiam com o mundo ao longo do Paleolítico Médio. Pesquisas recentes revelam que os neandertais, longínquos parentes dos humanos modernos, exploraram formas de expressão artística na rocha de cavernas da Península Ibérica.
De acordo com os achados, as evidências aparecem em três cavernas espanholas, onde vestígios de pigmentos apontam para a prática de arte rupestre. Esses sinais, preservados ao longo de milhares de anos, sugerem que a criatividade visual não era exclusiva de uma única linhagem humana, mas fazia parte de um repertório cultural compartilhado entre diferentes populações pré-históricas.
Na prática, isso adiciona uma camada importante à narrativa sobre os neandertais e sua capacidade de expressão simbólica. Embora ainda haja debates sobre como essas manifestações artísticas eram produzidas e interpretadas, a presença de pigmentos em contextos artísticos reforça a ideia de que a comunicação por meio de imagens tinha um lugar na vida diária dessas comunidades.
No fim das contas, as descobertas ajudam a reconfigurar nosso entendimento sobre a diversidade cultural no Paleolítico Médio e levantam novas perguntas sobre como os povos pré-históricos organizaram seus espaços, rituais e formas de expressão. E você, o que acha que esse tipo de arte nos diz sobre a imaginação humana de longa data?
- Três cavernas espanholas investigadas
- Uso de pigmentos para criar arte rupestre
- Confirmação de atividade artística entre Neandertais
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