Buraco na camada de ozônio atingiu o menor nível já registrado desde 2019

Buraco na camada de ozônio é o menor registrado desde 2019

Fenômeno registrou área máxima de 21 milhões de km² em setembro, contra 26 milhões em 2023

No radar de monitoramento atmosférico, uma boa notícia marcou o ritmo dos dados do ano: o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida apresentou recuo significativo. Em setembro, a área atingiu 21 milhões de km², uma marca bem menor do que os 26 milhões de km² registrados em 2023, segundo as leituras sazonais.

Essa evolução coloca o fenômeno no patamar mais baixo desde 2019, ano de referência para várias análises. No entanto, especialistas alertam que oscilações sazonais e as condições da atmosfera podem modificar rapidamente esse quadro, de modo que não é possível tirar conclusões definitivas a partir de um único mês.

Os números em destaque reforçam a natureza dinâmica do buraco de ozônio: ele muda conforme padrões de circulação na região polar e de fatores climáticos que variam de ano para ano. O monitoramento contínuo é essencial para entender como esses ciclos se desenrolam ao longo do tempo.

No fim das contas, acompanhar esses registros ajuda a perceber como a camada de ozônio responde às mudanças do clima. O recuo atual é animador, mas a história continua sendo construída mês a mês, com novas medições que podem confirmar ou alterar essa tendência no futuro próximo.

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