Aquecimento acelera, enquanto resiliência do sistema terrestre diminui, indica relatório lançado na COP30
Sumidouros naturais de carbono do planeta – entre eles as florestas tropicais – estão atingindo limites críticos, absorvendo menos CO2 que o esperado, aponta avaliação feita por 70 cientistas de 21 países, incluindo o Brasil
Em meio às discussões da COP30, especialistas destacam que o planeta está esquentando com mais intensidade e que a resistência de seus sistemas naturais para conter o CO2 recua. O estudo coletivo reúne dados de várias regiões e enfatiza que a capacidade de os sumidouros de carbono atuarem como tampões para as emissões está sob pressão.
Os sumidouros naturais de carbono — especialmente as florestas tropicais, manguezais e sistemas úmidos — já não absorvem tanto CO2 quanto se previa, apontam os cientistas. Isso reduz a folga que o planeta tinha para compensar as emissões humanas, elevando a importância de reduzir as próprias emissões e de conservar ecossistemas vitais.
O levantamento contou com a participação de 70 cientistas de 21 países, incluindo o Brasil, o que reforça a imagem de um esforço amplo e multilateral para entender as mudanças. No dia a dia, as consequências podem aparecer em regimes climáticos mais instáveis, com eventos extremos mais frequentes e impactos diretos para comunidades, agricultores e ecossistemas.
Para entender melhor, vale acompanhar os principais pontos que o relatório reforça:
- Aquecimento acelerado reforça a pressão sobre os sistemas naturais;
- Redução da capacidade de absorção dos sumidouros de carbono;
- Impacto direto sobre florestas tropicais e outras zonas críticas;
- Cooperação internacional para mapear, conservar e restaurar ecossistemas;
No fim das contas, o documento aponta para a urgência de ações concretas: reduzir emissões, proteger áreas naturais e buscar soluções que fortaleçam a resiliência do planeta frente a um aquecimento já em curso.
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