Tema da ‘Pantera Cor-de-Rosa’ tocada com porquinhos e galinhas de borracha
Em 2015, três amigos de uma escola de música em Paris começaram a experimentar com objetos reciclados — garrafas, brinquedos e copos — para um projeto coletivo, bem-humorado. A ideia era simples: apresentação após apresentação na escola. Mas a proposta ganhou corpo quando convidados passaram a animar festas e novas ideias, além de instrumentos inusitados, foram incorporados pela trupe. Assim nasceu o grupo Les Fo’Plafonds, nome que brinca com o que os franceses chamam de faux plafond, o teto falso da sala de ensaio.
No dia a dia, a proposta era simples, porém poderosa: transformar itens comuns em batidas, ritmos e timbres que remetem à icônica trilha da Pantera Cor-de-Rosa, agora reinterpretada com porquinhos e galinhas de borracha. Além disso, a mistura de humor e criatividade fez com que a experiência fosse além de uma apresentação escolar: o grupo passou a ser chamado para animar encontros, festas e eventos onde o público está aberto a experimentação sonora.
Em termos de método, Les Fo’Plafonds apostava na reciclagem como fonte de sonoridade, explorando texturas imprevisíveis a partir de objetos do cotidiano. Na prática, cada objeto ganhava função musical, gerando um repertório que mistura ingenuidade, afeto e surpresa. Por outro lado, a comunidade que se formou em torno da trupe mostrou que a prática criativa pode nascer de brincadeiras e evoluir para uma identidade própria dentro do cenário musical independente.
Para quem ficou curioso, alguns pilares marcantes dessa trajetória incluem a convivência entre experimentação, humor e inclusão. Abaixo, veja os pontos que definem esse projeto e o que ele representa na vida de quem gosta de ver música nascer do chão:
- Uso criativo de objetos reciclados para gerar som.
- Humor como motor de apresentações que atraem diferentes públicos.
- Expansão natural do grupo, com novas ideias e instrumentos sendo incorporados.
- Conexão entre a origem humilde da sala de ensaio e o espaço de palco.
No fim das contas, a história de Les Fo’Plafonds lembra que a música pode nascer onde menos se espera: da curiosidade, da parceria e de uma boa dose de imaginação. E você, já pensou em transformar objetos do dia a dia em trilha sonora para o seu cotidiano?
Compartilhe este Artigo:
